Infiltrado ou abobado?

     Assisti ao programa O Infiltrado (um jornalista, Fred Melo Paiva, que participa de algum grupo como de religião, por exemplo, e se infiltra como membro participante para viver a situação como se fosse do grupo). O tema foi segurança particular. O que o repórter fazia? Ele participava de treinamentos junto à polícia, escolas de preparação para seguranças particulares, etc. Na oportunidade, ele entrevistava os profissionais. Impressionante foi a campanha a favor do desarmamento que este cidadão fazia e as incríveis perguntas tolas.

     Uma delas foi perguntar ao profissional de tiro se ele não tinha “pena” da mãe do assaltante, caso este viesse a assaltá-lo. Uma piada de pergunta. O policial respondeu que não passava pela cabeça qualquer pensamento a esse respeito. Eu responderia diferente: “Pergunte ao bandido se ele, quando apontou a arma para a cabeça da vítima, pensou e se preocupou com a mãe desta vítima!" .

     Durante as entrevistas, ele fazia campanha a favor do desarmamento. E quando vinha com essas “pérolas” a policiais, o repórter era trucidado com argumentos de profissionais experientes. Tiveram de explicar ao apresentador que a arma não atira sozinha. Teve de explicar. Porque o jornalista queria culpar a arma pelas mortes e não quem a usa.

    Foi lamentável. No fim do programa, ele foi a um quartel da polícia militar e entregou um kit de armas de brinquedo para ser destruído, reforçando a idéia de que era a favor do desarmamento. Opinião dele. Sorte do telespectador que assistiu a uma avalanche de respostas experientes de quem trabalha com segurança e o uso de armas.

     O desarmamento foi rechaçado em todo o país e a mídia ainda tenta nos fazer engolir esse absurdo de entrega de armas.

     É o que eu sempre digo! Se você é a favor do desarmamento, coloque uma placa na porta da sua casa com a frase: Quero paz e na minha casa não tem arma!

    Não se preocupe, o bandido vai dar gargalhadas de você!

    Eu enviarei as flores.