Papa Francisco no Brasil:

muito mais político do que Papa!

 

      Todos parabenizaram o Papa Francisco na Jornada Mundial da Juventude no Brasil. Foi uma maravilha. Eu gostei dele. Uma pessoa simples, bom de papo, simpático. Só lamento que ele foi mais político do que Papa.

      Ele deveria ter sido claro no que se refere ao homossexualismo, ao aborto. No caso gay, disse palavras certas: devem ser respeitados e não era ele, o Papa, que iria julgá-los. Corretíssimo, mas deveria ser claro e dizer: a bíblia condena o homossexualismo. Não o fez. Não quis polêmica, ou melhor, não quis ser claro, direto, e pregar a Palavra.

     Sobre o aborto, não mencionou uma só palavra. Próximos dele disseram que “cada um decide o que deve ser feito”. Ou seja, “lavaram as mãos”. Esqueceram-se de dizer, e o Papa também esqueceu de dizer, que a bíblia condena o aborto.

    O Papa Francisco veio para a Jornada da Juventude para trazer mais fiéis ao catolicismo. Não veio deixar bem clara as regras bíblicas.

   Ele foi político.

   Muito simpático,

   Muito humano,

   Muito agradável.

   Mas a responsabilidade papal vai além disso.

   Dizer que todos devem se amar, se respeitar e viver com harmonia é mais fácil do que dizer que a bíblia não tolera isso, isso, isso...

   Podem me dizer: “Mas o Papa veio conciliar e não conflitar”...

   Eu respondo: a missão do Papa não é agradar. É transmitir as regras bíblicas. Gostem ou não gostem. Queiram ou não queiram.   

   Causa alguma ruptura o Papa falar que quer acabar com a riqueza do Vaticano, fazer uma auditoria? Não, “né”? Todos aplaudem o Papa.

    Causa alguma ruptura o Papa condenar o homossexualismo, o aborto?

     Pois é...

     O Papa Francisco é um grande ser humano.

     Mas espero que seja também um grande Papa.